Pão é assunto complexo. O pão comercial mora numa fronteira entre alimento processado e ultraprocessado. É bom lembrar que alimento processado pode fazer parte da uma alimentação saudável, mas não deve ser a base dela. Ele pode complementar as refeições, que devem ser baseadas em alimentos in natura e minimamente processados. Já os produtos ultraprocessados, que contêm aditivos químicos para imitar comida, devem ser evitados. O truque é aprender qual pão é comida de verdade – e parar de consumir aqueles que não passam de imitação.
MELHORES ESCOLHAS
Pão caseiro - feito em casa, a partir de farinha, fermento, água e sal, com controle total sobre os ingredientes, é a melhor opção. Melhor ainda se for de fermentação natural. Você pode preparar a mais, fatiar e congelar.
Pão de padaria artesanal - aqueles comprados nas padarias que fazem pão a partir de fermentação natural, cada vez mais comuns. São ótimos!
TUDO BEM, VALE
Pão de padaria normal - aquele comprado a granel, na padaria, que vem no bom e velho saco de papel. Em muitos casos, é preparado a partir de uma base pré-pronta (e que não tem apenas farinha, fermento, água e sal), mas isso não chega a fazer dele alimento ultraprocessado.
DEIXE DE FORA DA MESA
Pão de forma de supermercado. Aquele que vem na embalagem com rótulo, lista de ingredientes, data de validade. Para eliminar dúvidas, leia a lista de ingredientes para descobrir se é um produto ultraprocessado. Não caia na pegadinha do rótulo: não importa se é integral, zero, light, diet ou sem glúten. Exemplos: pão de fôrma, de cachorro-quente, bisnaguinha.